Fonte: Jornal de Angola (18/03/2025)
A província da Huíla acolhe, entre 18 e 20 do mês em curso, as reuniões e visitas técnicas de uma comitiva da União Europeia, Portugal e do Governo angolano, no âmbito do Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN).
Segundo uma nota de imprensa a que o Jornal de Angola teve acesso, os encontros vão ser implementados pelo Instituto da Cooperação e da Língua, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Instituto de Pesquisa Científica Vall d’Hebron.
O programa FRESAN visa contribuir para a redução da fome, pobreza, vulnerabilidade e insegurança alimentar e nutricional nas províncias da Huíla, Cunene e Namibe.
A iniciativa visa, igualmente, reforçar a resiliência e o incentivo à produção agrícola familiar sustentável, da melhoria da situação nutricional das famílias, do acesso à água e do apoio ao desenvolvimento de capacidades nas instituições.
Hoje, terça-feira, as actividades começam com as reuniões preparatórias e acções internas do Grupo de Coordenação (GC) do FRESAN, bem como uma visita à Escola de Campo e à represa para irrigação, na localidade da Banda, município da Chibia.
Na próxima quinta-feira, tem lugar a 10.ª Reunião do Comité de Direcção do Programa (CDP), com o objectivo de realizar um ponto de situação sobre a implementação do FRESAN, com destaque para os principais resultados alcançados nas províncias da Huíla, Cunene e Namibe.
Actuando nas três províncias do Sul do país mais afectadas pelas alterações climáticas, o FRESAN tem como missão melhorar o consumo e a diversidade alimentar, disseminar práticas de produção sustentável nos campos agro-pecuários, contribuir para o acesso a fontes de águas melhoradas, incentivar a adopção de práticas agrícolas sustentáveis nas lavras familiares.
A iniciativa colabora com as administrações municipais na integração de medidas para mitigar as alterações climáticas, insegurança alimentar e nutricional e apoiar a realização de acções de sensibilização para alterações climáticas lideradas pelos governos provinciais e municipais.
