Fonte: Angop (18/06/2025)
Ondjiva – O vice-governador para o sector Político, Social e Económico do Cunene, Apolo Ndinoulenga, enalteceu, esta quarta -feira, as vantagens do Programa de Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN), na sustentabilidade económica das comunidades.
Ao falar no 17º encontro do Grupo Técnico do FRESAN no Cunene, o vice-governador reconheceu que o programa está a contribuir significativamente na sustentabilidade da segurança alimentar e nutricional, assim como no combate à fome no seio das famílias mais vulneráveis.
Afirmou que o FRESAN abrange vários sectores, com realce para a agricultura e a pecuária, assim como a construção de infra-estruturas hidráulicas que estão a facilitar o acesso a água a milhares de pessoas nas zonas mais afectadas pela seca.
Ressaltou que a segurança alimentar é um elemento importante que facilita alimentar a estratégia e a promoção de um sistema mais sustentável da agricultura na província, onde os resultados são satisfatórios e favorável para a erradicação da fome.
Apolo Ndinoulenga fez saber que o projecto encontra-se na fase final, dai que as administrações municipais são chamadas a assumir responsabilidade das acções na perspectiva de se garantir a segurança alimentar nas comunidades.
Já o coordenador adjunto do programa FRESAN no Cunene, Fretson Paulo, precisou que o mesmo está voltado para o fortalecimento da agricultura familiar, água e nutrição e na promoção de um sistema alimentar sustentável.
Apontou que no domínio da agricultura beneficiou sete mil 824 famílias com sementes diversas, na campanha agrícola 2024/2025, as cooperativas e associações apoiadas 67, Escolas de Campos 180, construção de 277 pequenas infra-estruturas hidráulicas que beneficiaram 173 mil e 740 pessoas.
Fretson Paulo sublinhou que em termos dos indicadores, o projecto alcançou 100 por cento dos resultados de forma transversal, em cinco municípios, antes da nova Divisão Política Administrativa (DPA).
Lançado em 2018, o FRESAN tem um valor global de 64 milhões de euros, financiado pela União Europeia, destes 48,6 milhões sob gestão do Instituto Camões.
Com o prazo de execução até Setembro de 2025, a iniciativa faz parte de um esforço conjunto da União Europeia, Instituto Camões e o Governo de Angola, para promover a sustentabilidade da agricultura familiar, segurança alimentar e nutricional, sobretudo em comunidades. PEM/LHE/SEC