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FRESAN cria micro-bancos de sementes na Humpata

Fonte: Angop (27/01/2025)

Lubango – Mil e trezentas famílias do município da Humpata, na província da Huíla, beneficiaram este mês, de 670 tambores metálicos herméticos para a conservação e um armazenamento adequado de sementes, numa iniciativa do Programa Fortalecimento da Resiliência Alimentar no Sul de Angola (FRESAN).

Trata-se de tambores de baixo custo e elevada durabilidade, adequado ao sector familiar, pois reduz as perdas pós-colheita, evita o uso de insecticidas, aumenta o tempo de conservação, protegendo o grão dos ratos e aumentando a disponibilidade de alimentos das famílias.

Os mesmos podem  armazenar até 200kg de grão e para utiliza-lo, devem se acondicionados em locais elevados, para evitar contactos com  a humidade, segundo  directora  municipal da Agricultura da Humpata, Flora Fernandes.

Em declarações à ANGOP, realçou que as mil 300 famílias foram  seleccionadas em  19 associações  organizadas  e mais  produtivas,   das diferentes  localidades do município.

Sublinhou que o  agricultor quando colher  a sua  cultura, milho ou outros cereais,  além daquilo que ele tirar para sua subsistência e venda, o restante  deve guardar nos tambores, cujo objectivo é facilitar as comunidades a criar pequenos  bancos de sementes, para campanhas agrícolas.

A responsável considerou que  a iniciativa representa um passo significativo no apoio às comunidades locais, contribuindo para a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável do Sul do país, pelo que  as associações mais consolidadas  receberam  38 tambores  e as restantes 28 tambores  cada.

Flora Fernandes apontou como métodos de conservação  de sementes, a folha de eucalipto, cinza de madeira, gindungo, alho, terra de morro de salalé, e ao  encher o tambor  deve intercalar camadas de grão e a de materiais conservantes.

O FRESAN é uma iniciativa do Governo de Angola que teve início em 2018, com término previsto para este ano, financiada pela União Europeia e co-gerida e pelo Instituto Camões, I.P. que pretende contribuir para a redução da fome, da pobreza e da vulnerabilidade à insegurança alimentar e nutricional no Cunene, na Huíla e no Namibe.

Trabalha no reforço da resiliência e da produção agrícola familiar sustentável, da melhoria da situação nutricional das famílias e do apoio ao desenvolvimento de capacidades nas instituições, com valor global de 65 mil euros, em benefício de 600 mil pessoas.BP/MS

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