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Tômbwa em 170 anos de existência

Fonte: Angop (14/01/2025)

Tômbwa – O final de 2024 concidiu com as celebrações dos 170 anos do município do Tômbwa que começa dar a dar sinais claros de estar no “bom caminho” rumo ao desenvolvimento socioeconómico.

Por Anabela do Céu Fritz, jornalista da ANGOP

 A 93 quilómetros a Sul da cidade de Moçâmedes, sede da província do Namíbe, o Tômbwa foi fundado a 8 de Dezembro de 1854, na altura com a designação de “Angra das Aldeias”.

Segundo o administrador municipal, Abelardo Lemba, o Tômbwa apresenta hoje sinais de desenvolvimento social e económico em todos os sectores de actividade, desde infra-estruturas e sistema de iluminação pública a áreas como educação, saúde, energia, agricultura, pescas, turismo, desporto e equipamentos de apoio, entre outros.

Foram concluídas várias acções e projectos enquanto outros estão em curso no âmbito do Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) bem como no quadro dos investimentos locais do Governo Provincial do Namibe (GPN), disse.

Em entrevista recentemente concedida à ANGOP por ocasião dos 170 anos de existência do município, Abelardo Lemba enumerou, entre as acções já concluídas, a construção e apetrechamento de salas de aulas e a reabilitação do segundo reservatório de água da vila.

Foi reabilitada a conduta de 100 metros na localidade do Curoca, acompanha da construção de três reservatórios de 25 metros cúbicos nas localidades de Humbe e Mongo e na comuna do Iona, e da reparação de um pequeno sistema de água na comuna do Iona (localidade do Cambeno), disse.

Eis a entrevista na íntegra:

ANGOP: Senhor administrador, nesta altura que Tômbwa  temos hoje?  

Abelardo Lamba (AL): O Tômbwa  apresenta sinais de desenvolvimento social  e económico  em todos os sectores de actividade, como infra-estruturas, iluminação pública, educação, saúde, energia, agricultura, pescas, turismo, desporto, equipamentos  de apoio às actividades  económicas e muito mais.

ANGOP: Que acções  estão em curso para o desenvolvimento  do município?

AL: Estão em curso e outros já  conhecidas  e entregues aos beneficiários  (população) várias acções  e projectos  no âmbito do Programa Integrado de Desenvolvimento  Local (PIIM) e outras acções  de âmbito  local do Governo  Provincial  do Namibe (GPN).

Temos como acções concluidas a construção e apetrechamento de duas salas de aulas do bairro Comandante Gika (anexas à escola primariá Dr. António  Agostinho Neto); a reabilitação do segundo reservatório de água e da conduta de 100 metros na localidade do Curoca; a construcao de três  reservatórios  de 25 metros cúbicos na localidade de Humbe e Mongo, na comuna do Iona, a reparação de um pequeno  sistema de água na comuna do Iona (localidade do Cambeno);  a construção de um PT (posto de transformação) para o fornecimento  de energia, a construção de um centro de saúde e  de uma esquadra polidesportiva no bairro 8 de Dezembro;  a construção do mercdo de peixe no municipio, a reparação de dois pequenos sistemas de água  nas localidades do Pinda e Paiva, iluminação pública  e ligações domiciliares no bairro José  Tchidongo, no quilómetros 19, entre outras acções.

Temos ainda outras acções  em curso para a melhoria  da qualidade de vida dos nossos munícipes como, a construção de uma quadra polidesportiva no bairro Cambanda, a construção  de um dique (bacia de retenção de água) no Curoca, a manutenção  e conservação  de duas  escolas, o arranque da segunda fase dos trabalhos de arruamentos num percurso de 4 km,  a segunda fase do projecto de ampliação e reabilitação  da rede de iluminação pública, a  construção  e apetrechamento  de uma cozinha e laboratório no centro de saúde  da povoação  do Curoca, a reabilitação do mercado  do Pinda Paiva, a manutenção  e conservação do jardim do BPC, entre outras acções  que vamos desenvolvendo.

ANGOP: Hoje nota se um trabalho intenso em relação ás estradas. Em que pé  anda este projecto? Quantos  quilómetros de estrada terá o municipio?

AL: O  município foi beneficiado com 10 km de estradas e passeios  (projecto do GPN) sendo que já  foram concluidos os 10 km previstos na primeira fase e estão em curso os trabalhos  programados para a segunda fase do projecto  (4 km) de estradas e passeios e que contempla também a abertura de novas vias e o reforço de passeios sobretudo no bairro Joao Firmino Tchinanga, para o  melhoramento da mobilidade e segurança de pessoas e bens.

ANGOP: Terá o município nos próximos tempos todas as estradas asfaltadas ou há prioridade para algumas zonas?

AL: Tal como referimos na questão anterior,  a primeira  fase de 10 km permitiu o melhoramento significativo  das vias que anteriormente  estavam totalmente  esburacadas, como também a abertura de mais vias,  possibilitando deste modo o alargamento da cidade. Após  a conclusão  da segunda fase  teremos 100% de estradas asfaltadas, incluindo os respectivos  passeios, com vista a proporcionarmos mais segurança  e mobilidade aos munícipes.

ANGOP: Como foram acautelados os serviços de energia e águas nestas vias?

AL: Tem sido desenvolvido um trabalho de actuação  conjunta mediante a articulação  com a  ENDE e a ESPAN no sentido de se dar o tratamento concertado de todas as equipas e isto tem acontecido durante a execução do projecto por parte da empreitada.

ANGOP: Nota-se que em alguns projectos cocluídos abrem-se de novo vias já reparadas e acaba-se por danificar todo o trabalho feito, não é o caso do tômbwa?

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