Fonte: Angop (30/06/2023)
Lubango – A representante residente adjunta do Programa das Nações para o Desenvolvimento (PNUD), Mamisoa Rangers, sugeriu mais financiamento às estratégicas integradas destinadas a gestão de riscos de desastres, com vista a um maior crescimento económico e social em Angola.
Mamisoa Rangers fez essas considerações na 7ª reunião do Comité de Direcção do Programa (CDP) de Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN), de quem é membro, que teve lugar quinta-feira, na cidade do Lubango, província da Huíla.
Destacou que Angola terá pela primeira vez um Plano Estratégico de Prevenção e Redução do Risco dos Desastres, fruto do trabalho que o PNUD, tem desenvolvido com o ministério do Interior, através da Comissão Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, nas províncias da região Sul.
Segundo, a oficial daquela agência da ONU, trata-se de um Plano baseado na agenda de Sendai (Japão), para a Redução do Risco dos Desastres, adoptado pela Terceira Conferência Mundial das Nações Unidas sobre a Redução do Risco de Desastres, evento decorrido em 2015.
Disse tratar-se de uma estratégia que vai estabelecer directrizes de trabalho baseado na planificação estratégico de curto, médio e longo prazo, para implementação da Política Municipal de Gestão de Riscos de Desastres (PNGRD).
“Encorajamos o Governo de Angola a manter o seu empenho nesse processo e a aumentar o financiamento público para a redução dos riscos de desastres, que devem ser abordadas como uma questão prioritária, numa abordagem holística e integrada, para a sustentabilidade e continuidade das acções desenvolvidas no âmbito do FRESAN”, frisou.
Sublinhou que o PNUD reafirma o seu compromisso com o Governo de Angola e todos os parceiros, para o desenvolvimento do país e, particularmente da população do Sul que têm sido muito castigadas pelos efeitos das mudanças climáticas. BP/MS