Fonte: ANGOP (01/02/2023)
FRESAN facilita acesso a água no Cunene
Armando Morais
Oitenta e oito mil pessoas das comunidades rurais de cinco dos seis municípios da província do Cunene têm acesso a água melhorada com a construção e reabilitação de 109 infra-estruturas.
A informação foi prestada está quarta-feira pelo coordenador-adjunto do FRESAN/Camões IP, na província do Cunene, Juan Molina, realçando que o projecto permitiu igualmente a criação de 71 escolas de campo e o apoio de três mil e 100 agricultores. Com excepção do município de Namacunde, o Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN), na província do Cunene, está desenvolver nove projectos, com o valor global de 11.9 milhões de euros.
No domínio da água disse que o FRESAN, em parceria com as organizações da sociedade civil subvencionadas, estão a construir e a reabilitar infra-estruturas para captação e distribuição de água para o consumo humano, abeberamento animal e produção agrícola irrigada. Visou igualmente a promoção da sustentabilidade de gestão destes sistemas de água, com a formação e capacitação de 200 jovens da própria comunidade que serão responsáveis pela manutenção, distribuição e gestão dos mesmos.
Falando num encontro de apresentação de seis projectos, no município de Ombadja, com o valor global de sete milhões de euros, destes três, em curso desde 2020 e outros três em 2022, com o prazo de execução até Agosto de 2024. Esclareceu que os projectos estão a ser subvencionados por cinco organizações civis, no âmbito do processo de fortalecimento a resiliência da segurança alimentar e nutricional das comunidades afectadas pela seca no sul do país.
Por seu turno, a administradora do município de Ombadja enalteceu a parceria existe com o FRESAN, cujos mecanismos visam dar resposta ao problema que afectam o bem-estar das populações. Disse que as acções do FRESAN tem impactado de forma positiva às aspirações da população, na qual a água e o saneamento rural, adaptação aos sistemas agrícolas, apoio nutricional e segurança alimentar fazem parte do programa do Executivo angolano.
Reconheceu as limitações do Estado em dar resposta aos vários problemas que afectam as populações, sobretudo aquelas ligadas às alterações climáticas, daí a importância do fornecimento das parcerias públicas e privadas. O FRESAN é um programa de fortalecimento e resiliência e de segurança alimentar e nutricional em Angola, financiado pela União Europeia, num valor de 65 milhões de euros. A acção visa reduzir a fome, pobreza e vulnerabilidade das comunidades afectadas pela seca nas províncias da Huíla, Cunene e Namibe.
