Fonte: ANGOP (23/01/2023)
Ministro advoga reforço da cooperação com UE
A necessidade de se continuar a trabalhar no fortalecimento dos laços de cooperação existentes entre o Governo angolano e a União Europeia (UE) foi defendida esta sexta-feira, na província do Cunene, pelo ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João.
O governante fez este pronunciamento na abertura da sexta reunião do comité de direcção do projecto de Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional de Angola ( Fresan). Na ocasião, Mário Caetano João realçou o acordo de cooperação no valor de 65 milhões de euros para acudir as populações afectadas pela seca nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe.
Disse ser crucial continuar a trabalhar no fortalecimento dos laços existentes entre o Governo angolano e parceiros internacionais de desenvolvimento, na disponibilização de recursos financeiros. Mário Caetano ressaltou ainda a cooperação portuguesa na implementação do Fresan, de modo a encontrar soluções que ajudem a mitigar o mal que enferma milhares de angolanos nestas regiões do país.
Neste sentido, enfatizou que o Governo pretende utilizar investimentos de cooperação e outras diferentes modalidades para o reforço da capacidade produtiva pública e privada, orientada na produção sustentada e na substituição das importações. Disse que Angola tem sido objecto de atenção por parte de países e agências internacionais de desenvolvimento, devido às reformas económicas que têm vindo a ser implementadas e que visa o aumento da transparência.
Justificou que estas têm sido factores de atracão de investimento estrangeiro e de credibilidade de Angola, junto das instituições de financiamento. Acrescentou que a Fresan é reflexo das relações de cooperação entre a República de Angola e União Europeia, no reforço da reconstrução das infra-estruturas económicas e sociais que o Governo tem vindo a implementar. O ministro enalteceu o trabalho desenvolvido na implementação da política, programas e projectos de desenvolvimento em Angola, cujas acções estão plasmadas no Plano de Desenvolvimento Nacional, enquanto documento orientador e reitor das transformações estruturais.
Com o prazo de execução até Agosto de 2024, o projecto está a intervir em quatro componentes temáticas como a agricultura familiar sustentável, melhoria da nutrição e acesso à água, reforço institucional e o ensaio clínico/pesquisa sobre desnutrição crónica.