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Apicultores da Huíla com novas técnicas de maneio do apiário

Fonte: ANGOP (21/12/2022)

 

Apicultores da Huíla com novas técnicas de maneio do apiário

Lubango- Trinta e cinco técnicos, dos quais 15 apicultores de três comunidades, dos municípios da Humpata, Chibia e Gambos, província da Huíla, afectos ao projecto Ehole, beneficiaram de aulas práticas sobre novas técnicas de maneio do apiário.

A acção, enquadrada na actividade formativa sobre apicultura melhorada, foi promovida pela Acção de Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) antela Huíla, Namibe e Cunene, em parceria com o Instituto Superior Politécnico Tundavala (ISPT) e o departamento provincial de Instituto de Desenvolvimento Florestal(IDF).

O evento decorreu no Polígono Florestal do IDF, onde estão implantadas 12 colmeias do modelo “langstroth” e oito colmeias melhoradas, no perímetro adjacente ao ISPT, pertencentes a um parceiro da ADRA, na preparação das comunidades para melhoria da actividade apícola, ambos na Humpata.

Em declarações, esta terça-feira, à ANGOP, no Lubango, o coordenador do projecto Ehole, Anivaldo Pena, precisou que depois das sessões que se prendem com a estruturação da cadeia produtiva do mel e também da de valor, foram ao campo no sentido de aprimorar os mecanismo de trabalhos no apiário.

A aprimoração de tais mecanismos, prosseguiu, incidiu-se, fundamentalmente, no maneio do apiário, a forma de como cuidar das abelhas durante a extração ou colheita do mel sem causar a morte das abelhas, entres outros técnicas.

Destacou que muitos apicultores, nas práticas artesanais utilizam o fogo para queimar as abelhas e no terreno fizeram ao uso do fumigador, o fato de apicultor para evitar os constantes incidentes derivados das picadas das abelhas, aprendendo de forma correcta como filtrar o mel.

O Projecto Ehole, implementado pela ADRA, foi lançado em Fevereiro do ano em curso, tem a duração de dois anos e visa nesse período, apoiar cinco mil 381 produtores agro-pastoris da Humpata, Chibia e Gambos, na Huíla, na melhoria das práticas tradicionais de maneio de pastos, produção de mel e de cogumelos.

O mesmo conta com 90 por cento do financiamento do Instituto Camões, correspondente a um milhão 192 mil 366 Euros.

Os restantes 10 por cento são assumidos pela ADRA, estando, na totalidade, orçado em um milhão 332 mil 852 Euros, no âmbito do Programa de Fortalecimento da Resiliência, Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN).

Está a ser desenvolvido pela ADRA em parceria com a academia, através do Instituto Politécnico da Tundavala, Faculdade de Ciência Agrárias do Huambo e do Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) da Huíla.