Fonte: ANGOP (09/05/2022)
Portugal reconhece potencial Agrícola de Angola
Lubango – O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, Francisco André, reconheceu neste domingo, no Lubango, provincial da Huíla, que o potencial agrícola de Angola é uma importante alavanca para a diversificação da economia.
Francisco André fez esse pronunciamento à saída de um encontro com o governador da Huíla, Nuno Mahapi, no âmbito de sua visita à região Sul, que visa avaliar a implementação de projectos financiados pela União Europeia, como o programa de Fortalecimento da Resiliência e Segurança Alimentar e Nutricional de Angola (FRESAN), assim como os investimentos de empresas portuguesas na circunscrição.
No encontro, disse terem passado em revista os desafios da província, no quadro da cooperação económica entre ambos, assim como foi discutida com o governador da Huíla a forma de como o FRESAN pode ajudar a dinamizar o sector da agricultura, mediante capacitação da actividade familiar e prevenir a carência alimentar.
O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros de Portugal, realçou que o FRESAN “produzirá bons resultados” para a efectivação da diversificação da economia de Angola, fundamentalmente com a implementação das Escolas de Campo em vários municípios, que ajudam a modernizar os sistemas de prática agrícola de pequenos produtores.
Destacou que o essencial é produzir mais e assegurar melhor a rentabilidade de seus investimentos, melhorar a assistência às famílias camponesas.
Assegurou que Portugal vai continuar a apoiar tecnicamente essas mudanças, para que projecto seja um sucesso e se alcance a tão augurada segurança alimentar na região Sul.
Francisco André destacou a produção de forragens (alimentos para animais), dando a conhecer que estão actualmente em funcionamento 150 escolas de campo, mas o objectivo é chegar às trezentas, que até ao momento estão a capacitar 16 mil agricultores.
Na província da Huíla, o governante português visitou Escolas de Campo Agrícolas, no município da Humpata, a 22 km da sede capital da huilana e manteve um encontro com a comunidade portuguesa local.
