Grandes projectos são feitos com grandes pessoas: consulte aqui as oportunidades.

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Agricultura familiar em Angola recebe apoios da União Europeia

Cerca de 65 milhões de euros foram disponibilizados este ano pela União Europeia para executar o programa de Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional
(FRESAN) no sul de Angola.
Do valor, segundo o representante do FAO na região sul, Matteo Tonini, que falava à Angop, 24 milhões e 675 mil euros estão destinados para a componente das subvenções de projectos ligados à agricultura e nutrição.
Com duração de quatro anos, o projecto implementado pelo Fundo das Nações Unidas para a Agricultura (FAO) visa prevenir as perdas pós-colheita, melhorar o armazenamento e reserva de alimentos, incentivar o associativismo em cooperativas, preservação, conservação, transformação de produtos hortícolas e implementação de sistemas de captação e conservação de água.
Disse que nesse âmbito, a organização vai promover no próximo dia 16, no Lubango, um fórum para auscultar as organizações da sociedade civil sobre
estratégias de subvenção.
O “Fresan” prevê uma componente de subvenções destinadas às organizações da sociedade civil para iniciativas de desenvolvimento da agricultura familiar.

Definição da estratégia
Segundo o oficial daquela agência das Nações Unidas, este encontro com as Organizações da sociedade civil tem também como objectivo contribuir para a definição da estratégia das subvenções, através da recolha de informações e opiniões sobre os melhores modelos a desenvolver.
O projecto “FRESAN” enquadra-se na convenção de financiamento assinada entre a União Europeia e a República de Angola para apoio às províncias do sul mais afectadas pela seca e ameaçadas pelos efeitos das alterações climáticas, nomeadamente o Cunene, Huíla e Namibe.
O foco está em beneficiar as populações rurais destas províncias, com atenção “especial” às mães, raparigas adolescentes e crianças com menos de cinco anos.
O FRESAN pretende reduzir a fome, a pobreza e a vulnerabilidade da insegurança alimentar e nutricional nas três províncias, com o reforço da resiliência e produção agrícola familiar sustentável, bem como melhorar a situação nutricional das famílias, o apoio ao desenvolvimento de capacidades nas instituições e da investigação e promoção da nutrição.

Fonte: Jornal Economia & Finanças (11/01/2019)