Segundo informação enviada hoje à Lusa pela delegação da União Europeia em Luanda, o projeto Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional (FRESAN) em Angola pretende igualmente “reforçar a agricultura familiar sustentável” nas províncias mais afetadas pelas alterações climáticas.
O projeto, cujo acordo de financiamento será assinado segunda-feira, em Luanda, no Ministério de Planeamento angolano, será executado, ao longo dos próximos cinco anos, no Cunene, Huíla e Namibe.
O FRESAN, segundo a delegação da União Europeia, resulta de um “longo processo de formulação” em conjunto com as autoridades angolanas e parceiros de desenvolvimento, nomeadamente, ministérios, governos provinciais, administrações municipais e organizações não-governamentais, sendo coordenado pelo Camões, Instituto de Cooperação e da Língua (Portugal), e com acordos de cooperação com agências das Nações Unidas.
Permitirá o “fortalecimento da resiliência e a produção da agricultura familiar num contexto de alterações climáticas”, nomeadamente através da “adoção e uso de tecnologias, práticas e soluções inovadoras para reduzir a vulnerabilidade das mulheres e dos grupos mais vulneráveis”.
Melhorar a segurança alimentar e nutricional dos agregados familiares, “aumentando o consumo e a disponibilidade de comida mais diversificada e nutritiva”, combater a subnutrição nas crianças e reduzir a mortalidade das crianças com menos de cinco anos são os objetivos do projeto.
Fonte: Diário de Notícias (11/08/2017)