Do valor, segundo o representante do FAO na região sul, Matteo Tonini, que falava hoje à Angop, 24 milhões e 675 mil euros estão destinados a uma componente das subvenções de projectos ligados à agricultura e nutrição.
Com duração de quatro anos, o projecto implementado pelo Fundo das Nações Unidas para Agricultura (FAO) visa prevenir as perdas pós-colheita, melhorar o armazenamento e reserva de alimentos, incentivar o associativismo em cooperativas, preservação, conservação, transformação de produtos hortícolas e implementação de sistemas de captação e conservação de água.
Matteo Tonini disse que nesse âmbito, a organização vai promover no próximo dia 16, no Lubango, um fórum para auscultar as organizações da sociedade civil sobre estratégias de subvenção.
Disse que o Fresan prevê uma componente de subvenções destinadas às organizações da sociedade civil para iniciativas de desenvolvimento da agricultura familiar.
Segundo o oficial daquela agência das Nações Unidas, este encontro com as Organizações da sociedade civil tem também como objectivo contribuir para a definição da estratégia das subvenções, através da recolha de informações e opiniões sobre os melhores modelos a desenvolver.
O projecto Fresan enquadra-se na convenção de financiamento assinada entre a União Europeia e a República de Angola para apoio às províncias do sul mais afectadas pela seca e ameaçadas pelos efeitos das alterações climáticas, nomeadamente o Cunene, Huíla e Namibe.
Fonte: Mercado (09/01/2019)