A União Europeia financia com 65 milhões de euros um programa conjunto com o Governo angolano para redução da fome, pobreza e vulnerabilidade das comunidades afectadas pela seca em três províncias do sul de Angola.
O projecto Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional (FRESAN) em Angola pretende “reforçar a agricultura familiar sustentável” nas províncias mais afectadas pelas alterações climáticas.
O projecto, cujo acordo de financiamento foi assinado segunda-feira, 14 de Agosto de 2017, em Luanda, no Ministério do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial, será executado, ao longo dos próximos cinco anos, no Cunene, Huíla e Namibe.
O FRESAN, resulta de um “longo processo de formulação” em conjunto com a Delegação da União Europeia e as autoridades angolanas e parceiros de desenvolvimento, nomeadamente, ministérios, governos provinciais, administrações municipais e organizações não-governamentais, sendo coordenado pelo Camões, Instituto de Cooperação e da Língua (Portugal), e com acordos de cooperação com agências das Nações Unidas.
Permitirá o “fortalecimento da resiliência e a produção da agricultura familiar num contexto de alterações climáticas”, nomeadamente através da “adopção e uso de tecnologias, práticas e soluções inovadoras para reduzir a vulnerabilidade das mulheres e dos grupos mais vulneráveis”.
Melhorar a segurança alimentar e nutricional dos agregados familiares, “aumentando o consumo e a disponibilidade de comida mais diversificada e nutritiva”, combater a subnutrição nas crianças e reduzir a mortalidade das crianças com menos de cinco anos são os objectivos do projecto.
Fonte: SAON Angola Press (21/09/2017)